Histeroscopia

A histeroscopia é um exame ginecológico que avalia a parte interna do útero. Com isso, há investigação de potenciais alterações na região, além da identificação de doenças ginecológicas. O procedimento é feito com a utilização de um histeroscópio (instrumento com câmera acoplada) para visualizar toda a cavidade uterina, fazendo a retirada de pequenos fragmentos de tecido para fazer biópsias.

A histeroscopia é semelhante a endoscopia, porém voltada ao exame do útero.

Histeroscopia cirúrgica

Além de exame, a histeroscopia pode servir para o tratamento de alguns problemas de maneira cirúrgica. Assim, o procedimento pode, inclusive, ser considerado minimamente invasivo.

Nesse caso, o instrumento utilizado é maior, com a finalidade de retirar fragmentos maiores do que aqueles procurados pelo exame. Dois exemplos de fragmentos retirados com a utilização desse procedimento são os pólipos grandes e miomas.

Quando é recomendada a histeroscopia?

O procedimento de histeroscopia pode ser indicado para os seguintes casos:

– suspeita (e retirada, caso haja) de pólipo uterino ou miomas;

– alterações do tecido que reveste o útero internamente (endométrio);

– suspeita de câncer de endométrio;

– investigação de infertilidade;

– procura pela causa de sangramento uterino anormal.

O principal caso onde há indicação de realização de histeroscopia é quando a paciente sofre com um sangramento anormal. Dessa forma, há uma procura feita diretamente na cavidade uterina, para encontrar os problemas que causam esse sangramento.

Os cuidados pré e pós-histeroscopia

Para a realização do procedimento de histeroscopia, é importante que a paciente não esteja no período menstrual e há necessidade de jejum de 6 horas.

Como consequência do procedimento, a paciente pode sentir cólica e perceber um leve sangramento vaginal, podendo receber a recomendação de utilização de analgésicos. Além disso, no pós-procedimento, as principais indicações são para que a paciente não realize atividades físicas ou dirija pelas 24 horas seguintes.

Outro ponto importante fica por conta da histeroscopia cirúrgica. Porque em caso de remoção de um mioma grande, por exemplo, existe a chance de que um tecido cicatricial se forme na área de remoção. Por conta disso, pode ser recomendada a realização de uma outra histeroscopia, com fins diagnósticos, um mês após o procedimento cirúrgico minimamente invasivo.

Dessa forma, há verificação de anormalidades na cavidade uterina e, se necessário, há retirada de alguma aderência formada no local.

Histeroscopia com a Dra. Fernanda Castilhos

Em procedimentos mais íntimos, como a realização da histeroscopia, é imprescindível que a relação profissional-paciente seja marcada por confiança.

Localizada em Caxias do Sul, a clínica da Dra. Fernanda Castilhos tem a expertise e o acolhimento necessários para uma boa realização desse e de outros procedimentos. Entre em contato e marque sua consulta!