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Gravidez de alto risco
A gravidez é um momento mágico, em que o corpo e a vida da mulher passam por diversas transformações. Mas, quando uma gravidez de risco é detectada, o sentimento de alegria pela geração de uma nova vida pode dar lugar às preocupações e ao nervosismo.
Se você está passando por essa situação, nós temos um conselho: não entre em pânico. Com o acompanhamento médico correto, a magia da gestação pode ser mantida, e você pode passar esses nove meses com a tranquilidade de que tudo ficará bem. A seguir, entenda um pouco mais sobre os cuidados necessários em uma gravidez de risco e a importância de contar com a ajuda de uma obstetra durante esse pré-natal tão delicado.
Quando a gravidez é considerada de alto risco?
Em resumo, a gravidez de alto risco é aquela em que a vida e a saúde da mãe e/ou do bebê estão sob um risco maior do que a média da população. Ou seja, complicações e doenças têm mais chances de surgir, mas, é claro, tudo pode ser controlado com um bom acompanhamento médico.
Diagnóstico
A gravidez de risco é identificada a partir do pré-natal, daí a importância desse acompanhamento desde o início da gestação. Na primeira consulta, a obstetra irá analisar o histórico clínico da mãe e indicar alguns exames essenciais. Os principais são:
- ultrassonografia;
- hemograma;
- teste de glicemia;
- exames laboratoriais.
Assim, a obstetra diagnostica o risco e pode solicitar exames complementares, tais como ecocardiograma (verifica a frequência cardíaca do bebê) e a amniocentese (coleta o líquido amniótico da placenta e pode identificar casos de Síndrome de Down, por exemplo).
Fatores de risco na gravidez
Não existe uma condição específica em que a mulher com certeza passará por uma gravidez de risco. Entretanto, algumas condições são consideradas “sinais de alerta”, indicando que a futura mamãe deve redobrar seus cuidados. Os principais são:
Idade da gestante: durante a vida da mulher, o corpo passa por diversas mudanças e, em meio a todas elas, o ideal é engravidar depois dos 16/17 anos e antes dos 35. E isso tem explicação: na fase inicial da adolescência, o organismo ainda não está totalmente preparado para passar por uma gestação devido às condições hormonais e anatômicas. Já após os 35, a fertilidade cai a cada ano e as chances de malformação aumentam.
Gestação múltipla: quando a mulher espera mais de um bebê, precisa passar pelos sintomas normais da gravidez e, acrescido a isso, o útero tem que se desenvolver mais. Isso aumenta as chances de complicações que podem afetar a saúde da mãe e dos filhos.
Pressão alta (hipertensão): durante a gestação, a pressão arterial tende a subir, mas o problema surge quando ocorre a pré-eclâmpsia (quando a hipertensão vem acompanhada da perda de proteínas pela urina), que, se não controlada, evolui para eclâmpsia. Nesses casos, pode gerar convulsões, coma e até o óbito – por isso é preciso fazer o acompanhamento de perto com uma obstetra e, por vezes, com um cardiologista.
Outros casos que merecem atenção são: altura menor do que 1,45 m; peso pré-gestacional menor que 45 kg e maior que 75 kg; histórico de abortamento habitual; diabetes gestacional; gestações anteriores de risco; presença de doenças crônicas.
Sintomas da gravidez de alto risco
Preservar a vida e o bem-estar de mãe e bebê devem sempre ser prioridades, por isso, ao apresentar qualquer um dos sintomas abaixo, procure imediatamente o auxílio da sua obstetra:
- escape de sangue pela genital;
- vômito e náuseas em excesso;
- tontura e desmaio recorrentes;
- contrações que ocorrem em espaços curtos de tempo;
- corrimento vaginal com vestígios de sangue;
- dor ao urinar;
- não sentir a movimentação do feto por mais de um dia depois da 5ª semana de gestação;
- perda de líquido amniótico;
- inchaço súbito no corpo;
- dor excessiva ao caminhar.
Complicações que podem acontecer
Uma gravidez de risco é, como o nome prediz, uma condição que carece de atenção redobrada. Mas, quando o pré-natal não é feito de forma correta e com profissionais sérios, adversidades podem acontecer, como:
- atraso no desenvolvimento fetal;
- aborto;
- parto prematuro;
- morte materna e/ou perinatal.
Mas não se preocupe: quando o acompanhamento pré-natal é feito de forma correta e com todo o cuidado adequado, as chances dessas intercorrências são muito baixas.
O que fazer ao descobrir uma gravidez de risco
Com os exames em mãos, a obstetra é capaz de diagnosticar o nível de risco de uma gestação e aconselhar a paciente sobre quais serão os cuidados necessários.
O pré-natal desses casos é diferenciado e costuma demandar consultas mais frequentes do que o habitual. Além disso, em casos com doenças associadas, pode ser necessária a união de uma equipe médica multidisciplinar – tudo para que mamãe tenha uma gestação tranquila e o bebê se desenvolva de forma saudável.
Também podem ser indicados exames laboratoriais mais frequentes, além da adoção de hábitos mais saudáveis por parte da mãe. Em resumo, a obstetra se torna a melhor amiga da gestante nessa fase.
E é pensando nesse cuidado mais próximo e humanizado que a Dra. Fernanda permeia seus atendimentos pré-natais de alto risco. Afinal, um momento tão delicado merece atenção especial. Quer agendar uma consulta? Então entre em contato conosco!