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Anticoncepção
Ter filhos pode ser o sonho de muitas mulheres, mas vale lembrar que essa escolha não é unânime. E tanto para quem não quer engravidar como para quem deseja se planejar para que a gestação ocorra em um momento mais oportuno, existe a anticoncepção. Saiba mais!
Métodos anticoncepcionais
Até pouco tempo, assuntos como o uso de anticoncepcionais eram tidos como um tabu em meio à sociedade. Felizmente, com os avanços culturais e sociais, bem como o acesso à informação, cada vez mais pessoas estão tendo consciência a respeito da importância de cuidar do seu íntimo e da sua saúde sexual como bem desejarem.
E os métodos anticoncepcionais são um exemplo disso!
Atualmente, são diversas as opções para quem deseja evitar uma gestação indesejada. E todas elas podem ser divididas em dois grupos específicos: métodos reversíveis (comportamentais, de barreira, dispositivos intrauterinos etc.) e métodos definitivos, como esterilização cirúrgica feminina (laqueadura) e esterilização cirúrgica masculina (vasectomia).
Conheça mais sobre cada um destes métodos abaixo!
Métodos anticoncepcionais comportamentais
As opções deste grupo estão relacionadas aos métodos naturais, que são realizados observando aspectos e sintomas do dia a dia da mulher, para que a gravidez seja evitada. São eles: tabelinha; muco cervical; temperatura basal e coito interrompido.
Tabelinha
Esse é um dos métodos mais antigos e conhecidos. Basicamente, ele consiste na contagem de dias de cada ciclo menstrual da mulher, iniciando no primeiro dia da menstruação. Com isso, após um período de análise desses ciclos, a mulher consegue calcular quantos dias “deve” se manter em abstinência sexual – que são os dias relacionados ao seu período fértil.
Coito interrompido
Esse é um dos métodos mais antigos quando falamos em anticoncepção. Basicamente, ele consiste na interrupção da relação sexual quando o homem pressente sua ejaculação e retira o pênis da vagina. Contudo, vale ressaltar que as secreções do pênis na fase de excitação também podem conter espermatozoides.
Muco cervical
Essa é uma secreção produzida pelo colo do útero, que tem como objetivo proteger a região de agentes infecciosos e facilitar a entrada de espermatozoides no útero. Em geral, é um líquido que pode ser expelido na calcinha e que indica o período fértil da mulher – que então passa a evitar a relação sexual nesse período, como forma de anticoncepção.
Temperatura basal
Também conhecido como método térmico, nessa opção, basicamente, a mulher mede a temperatura do seu corpo diariamente com um termômetro, para verificar se houve um aumento específico dessa temperatura. A ideia é que esse aumento sirva como uma “indicação” do seu período fértil e, portanto, de quando ela deve evitar a relação sexual.
Mas lembre-se: todos estes métodos anticoncepcionais comportamentais não são ginecologicamente indicados, pois possuem altas taxas de falha – principalmente por necessitarem de longos períodos de abstinência sexual – e não protegem a mulher contra infecções e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
Métodos anticoncepcionais de barreira
Nesta categoria estão os métodos mais utilizados na atualidade. Isso porque, em geral, eles são muito mais seguros do que os métodos comportamentais, já que além de controlar a taxa de natalidade, alguns também ajudam a prevenir as DSTs. São eles: pílula anticoncepcional; preservativos feminino e masculino e diafragma.
Pílula anticoncepcional
A pílula é muito utilizada por mulheres que, não apenas querem prevenir a gravidez, como também regular seu ciclo menstrual. Em geral, o anticoncepcional possui uma combinação de hormônios que age para inibir a ovulação, por esta razão deve sempre ser indicada por um médico, de acordo com as características de cada caso.
Camisinha feminina
A “camisinha” é uma das principais opções quando falamos em sexo seguro. Isso porque, além de prevenir a gravidez, ela também ajuda a prevenir infecções e doenças durante a relação sexual*. Em geral, ela deve ser colocada internamente na vagina antes da relação sexual e só deve ser retirada após a ejaculação.
*Em relações heterossexuais, caso a mulher não se sinta confortável com a camisinha feminina, o homem pode utilizar o preservativo masculino, que é aquele que recobre o pênis durante o sexo.
Diafragma anticoncepcional
Este é um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que é colocado dentro da vagina antes do ato sexual (cerca de 15 a 30min) e retirado após 12h da relação. O diafragma tem como objetivo impedir a entrada dos espermatozoides no útero (e ainda reduz as chances de câncer no colo do útero) e, em geral, pode ser utilizado por até 3 anos.
DIU
O DIU (dispositivo intrauterino) é um pequeno objeto em formato de “T”, indicado para mulheres com vida sexual ativa e que querem evitar uma gravidez, mulheres que possuem contraindicações às pílulas anticoncepcionais, entre outras. Em geral, o DIU pode ser de dois tipos: de cobre ou hormonal, e a escolha da melhor opção em cada caso é feita sempre mediante avaliação ginecológica.
DIU de cobre
Feito de plástico com o cobre recobrindo a superfície e um núcleo de prata em seu interior, esse tipo de DIU não libera hormônios e possui um tempo de ação que pode compreender de 5 a 10 anos. Em geral, quando posicionado no útero, ele altera o muco cervical e assim dificulta a mobilidade dos espermatozoides a caminho das tubas uterinas.
DIU hormonal
Esse DIU também é feito de plástico, no entanto, ele possui o hormônio progesterona – que aos poucos é liberada no útero e auxilia na prevenção da gravidez. Sua principal indicação é às mulheres que apresentam quadros de endometriose, ciclo menstrual alterado ou sintomas relacionados a isso; e seu tempo de uso é de aproximadamente 5 anos.
Saiba mais sobre os tipos de DIU clicando aqui!
Quais os métodos de anticoncepção definitiva?
Além das mulheres que desejam evitar uma gravidez não planejada em determinadas fases da vida, existem também aquelas que já estão satisfeitas com seu número de filhos ou ainda as que querem evitar qualquer chance de reprodução ao longo da vida. Para estes casos, existe uma opção de esterilização feminina, que é a laqueadura.
Laqueadura tubária
Este método de anticoncepção é realizado por meio de uma cirurgia que objetiva cortar as tubas uterinas da mulher e depois amarrar – ou colocar um anel em – suas extremidades, para interromper o contato entre o ovário e o útero, impedindo assim a fecundação*. A laqueadura pode ser feita por via abdominal, como na videolaparoscopia, ou vaginal, em casos específicos. A definição da forma mais adequada em cada caso é feita pelo médico.
*Caso a mulher não se sinta confortável em realizar uma laqueadura, mas seja desejo do casal evitar uma possível gravidez, existe uma opção de anticoncepção definitiva masculina, que é a vasectomia.
Qual o melhor método contraceptivo?
Como visto, existem diversas opções de métodos contraceptivos na atualidade, e suas características são bastante distintas. Por essa razão, é fundamental consultar um ginecologista para obter a indicação mais adequada para cada caso.
Então, se você está em busca de um ginecologista para saber mais sobre anticoncepção, conte com a experiência e atendimento humanizado da Dra. Fernanda Castilhos. Vamos adorar receber você e acompanhar o seu caso. Entre em contato!